Caracterização citológica de linfonodos caninos infectados por Leishmania sp.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil VET - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA E CIRURGIA Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/46122 |
Resumo: | As hiperplasias dos linfonodos são histologicamente classificadas de acordo com a região hipertrofiada, isto é, hiperplasia dos folículos linfáticos, paracórtex, cordões medulares ou seios medulares, ou ainda, por uma combinação de aumento destas quatro regiões; sendo que cada uma geralmente apresenta uma composição celular diferente. Os poucos trabalhos abordando as características histológicas dos linfonodos de cães portadores de Leishmania sp., apresentam algumas divergências, porém são unânimes em relatar a hiperplasia medular, por plasmocitose e/ou histiocitose, como o achado principal. Em áreas endêmicas desta enfermidade, o exame citológico do linfonodo canino é frequentemente utilizado como meio de diagnosticar a infecção, que é feita a partir da observação de formas amastigotas na amostra. O presente estudo analisou 50 amostras citológicas de linfonodo positivas para Leishmania sp., com o objetivo de associar as concentrações dos tipos celulares às regiões histológicas afetadas. Em 72% das amostras foi observada concentração aumentada dos tipos celulares dos cordões medulares; em 56% dos tipos celulares dos folículos linfáticos, e em 26% das células histiocíticas, sugerindo hiperplasia/hipertrofia medular, folicular e histiocítica, ou uma combinação destas. Esses resultados apresentaram pontos concordantes e divergentes com os relatados na histologia dos linfonodos da leishmaniose canina. |