Comparação da Fusão Óssea entre o Implante de Titânio e Poli-éter-éter-cetona no tratamento de 77 pacientes com fratura da Coluna Toracolombar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: RAFAEL AUGUSTO CASTRO SANTIAGO BRANDAO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à Oftalmologia
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/34684
Resumo: Implantes de titânio e poli-éter-éter-cetona (PEEK) são utilizados há bastante tempo nas cirurgias de coluna com baixa taxa de rejeição. Quando comparado ao titânio, o PEEK possui vantagens: tem densidade próxima do osso, é radiotransparente e não apresenta artefatos na ressonância magnética e tomografia. Neste estudo, foi avaliada a eficácia da gaiola de PEEK como alternativa ao titânio para fusão óssea após fratura da coluna toracolombar. Foram avaliados 77 pacientes com fraturas da coluna torácica ou lombar que foram tratados por fixação toracolombar anterior, sendo 46 (59,7%) pacientes com gaiolas de titânio (TeCorp®) e 31 (40,3%) com gaiolas PEEK (Vertestak®), de 2006 a 2012, no Hospital Neurológico de Lyon. O grupo titânio obteve 100% de fusão e o grupo PEEK 96,3%. Não houve pseudoartrose no grupo titânio e obteve-se um caso no grupo PEEK. Em 40% dos pacientes houve impactação da gaiola no platô vertebral. Detectou-se tendência à impactação mais acentuada no grupo titânio, porém sem diferença estatística entre os dois grupos. A taxa de complicação ligada ao implante foi baixa. Concluiu-se que tanto o implante de titânio quanto o de PEEK são opções eficazes para a reconstrução do corpo vertebral. O PEEK leva vantagem, pela facilidade de visibilização de pontes ósseas, pois é radiolucente.