Desenvolvimento de biomateriais compósitos Poli-Éter-Éter Cetona (PEEK)/ Hidroxiapatita (HA).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: FERREIRA, Valéria Pereira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13378
Resumo: Os estudos voltados para o desenvolvimento de biomateriais compósitos é crescente, esses materiais possuem a vantagem de associar as propriedades de cada material utilizado e atender melhor as exigências para cada aplicação. Nesta pesquisa foram utilizados o Poli (-eter-eter-cetona) (PEEK), polímero termoplástico com resistencia às altas temperaturas, resistência química e elevada resistência ao desgaste e a Hidroxiapatita (HA), uma cerâmica biocompatível com principal característica é a semelhança química com a fase mineral do osso. O objetivo deste trabalho foi desenvolver compósitos PEEK/HA em diferentes proporções (60, 70 e 80%m/v de HA), e avaliar suas propriedades físico-químicas, e biológicas. Neste sentido foram desenvolvidas amostras dos compósitos nas diferentes proporções, onde foram compactados pelo método moldagem por compressão, seguido de tratamento térmico em mufla a aproximadamente 390 °C, por um período de 30 minutos. As amostras foram caracterizadas por Espectroscopia Vibracional de Absorção na Região do Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Difração de Raios X (DRX), Microscopia Óptica (MO), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Bioatividade in vitro, Citotoxicidade e Adesão Celular. Nas caracterizações físico-químicas de FTIR e DRX não foi possível identificar alterações significativas. Os espectros FTIR de A1, A2 e A3, não apresentam formação de novas ligações químicas identificáveis. Nos difratogramas de DRX das amostras A1, A2 e A3 foi observado um perfil semelhante ao da fase cerâmica, com picos que aumentam de intensidade proporcional ao aumento da concentração de hidroxiapatita nos compósitos. Nas avaliações morfológicas dos compósitos observam-se superfícies rugosas com sinais de aspereza e com presença de cavidades, como também foi constatada a deposição de Apatita nas superfícies dos compósitos A1, A2 e A3 após imersão em SBF, demonstrando capacidade bioativa, apresentaram toxicidade media maior que 80%, e com isto biocompatibilidade, adesão e desenvolvimento celular satisfatória. Desta forma, pode-se concluir que a técnica utilizada se mostrou eficiente para o desenvolvimento dos compósitos PEEK/HA, sugerindo a aplicação vantajosa desses dispositivos para aplicação como biomaterial.