Estudando Tom Zé : abordagens e evoluções da percepção do ‘estranho’
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAF - DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/34365 |
Resumo: | O artista musical Tom Zé possui uma carreira marcada por flutuações na aceitação pública e por diferentes direcionamentos estéticos. Ao longo dos mais de 50 anos de atuação profissional, um termo foi ganhando força e se estabilizando na percepção pública como definidor de sua figura artística e de sua obra: o ‘estranho’. As aspas reforçam o caráter pouco claro que tal concepção possui, tanto em termos de teorias acadêmicas quanto no caso específico do objeto de estudo dessa dissertação. Trata-se de um conceito com vastas possibilidades de leitura, referências teóricas e que, como demonstra o percurso de Tom Zé, é visto de diferentes formas e em diferentes elementos de acordo com o contexto histórico-cultural. A dissertação realiza uma busca por uma possível definição que funcione isoladamente para o músico baiano, a partir da análise de três momentos-chave de sua trajetória – final dos anos 1960, meios dos anos 1970 e final dos anos 1990 –, abordando tanto as músicas quanto as performances, as falas e a forma como o artista expõe sua persona. Para isso, utiliza como guia tópicos identificados como paradoxos convergentes, ou seja, facetas de Tom Zé que se intercalam em suas propostas artísticas com níveis diversos de coesão, gerando a sensação de inquietação – seja positiva ou negativa – que resulta na percepção de algo ‘estranho’. Além disso, a partir da reunião de conceitos diversos em torno do termo que dá origem à pesquisa e de compreensões que surgem com o levantamento de amplo material histórico-contextual envolvendo o músico, o trabalho propõe análises pontuais de casos que demonstram a existência de uma linha evolutiva do ‘estranho’ que segue a carreira de Tom Zé. |