Avaliação da sensibilidade in vitro de Sporothrix brasiliensis frente à bases de Schiff para o desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento da esporotricose felina.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil VET - DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/37934 https://orcid.org/0000-0001-7577-1879 |
Resumo: | Sporothrix brasiliensis é o principal agente da esporotricose felina zoonótica no Brasil. Dada a escassez de opções para o tratamento da esporotricose felina e a atividade antifúngica promissora das bases de Schiff, este estudo teve como objetivo avaliar a suscetibilidade in vitro de isolados clínicos de Sporothrix brasiliensis frente à diferentes bases de Schiff, tendo o itraconazol como fármaco controle. Dez isolados clínicos de S. brasiliensis em sua forma filamentosa e leveduriforme foram submetidos ao método de microdiluição em caldo para avaliar a suscetibilidade a doze bases de Schiff derivadas da 4-aminodifenilamina. As concentrações avaliadas variaram de 1 a 128 mg/L, tendo o itraconazol (0,125 -16 mg/L) como controle. Foi adotado o protocolo do Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) com modificações (M38-A2 e M27-A3). Dentre as doze bases de Schiff avaliadas, a codificada como 7F3 apresentou o melhor resultado para a forma filamentosa, com concentração inibitória mínima (minimum inhibitory concentration, MIC) variando de 8-32 mg/L. Na sequência, as codificadas como 7G1 (MIC 16-64 mg/L), 7F6 (MIC 32-64 mg/L) e 7F2 (MIC 32-64 mg/L), também apresentaram resultados promissores. As bases 7F1, 7F2 e 7F6 foram mais eficazes para a forma leveduriforme, todos com MIC de 16-32 mg/L. Em relação ao itraconazol, houve uma diferença no perfil de suscetibilidade entre as formas filamentosas e leveduriforme. Os isolados de S. brasiliensis na forma filamentosa apresentaram sensibilidade de 100% ao itraconazol, com MIC ≤0,125 mg/L. Porém, todos os isolados da forma leveduriforme apresentaram maior resistência ao itraconazol, com MIC de 4-8 mg/L. Na comparação pareada das bases de Schiff, a MIC observada para o itraconazol foi estatisticamente igual à MIC observada para a base 7F3 (P>0,05). |