Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Vilela, Francisco Carlos |
Orientador(a): |
Machado, Paula Renata Lima |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA PARASITÁRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57559
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Resumo: |
A esporotricose é uma micose, subaguda ou crônica, causada por implantação traumática do fungo Sporothrix sp. na pele, seja através do meio ambiente (sapronose) ou a partir dos animais contaminados (zoonose). A doença vem se tornando um problema de saúde pública no Brasil, em razão do aumento significativo de casos em felinos e humanos. Assim, o objetivo esse estudo foi analisar os aspectos epidemiológicos relacionados à circulação da esporotricose felina e sua distribuição espacial no município de Natal, Rio Grande do Norte, no período de janeiro de 2022 a maio de 2023. No período do estudo foram analisados 330 casos suspeitos de esporotricose felina. Em relação ao diagnóstico laboratorial, observou- se que amostras obtidas de 330 animais, 210 (63,6%) foram positivas na pesquisa de Sporothrix sp pelo diagnóstico citológico, 51(15,4%) negativas e 69 (20,9%) indeterminadas. Dos 210 animais com diagnóstico laboratorial de esporotricose, 67,6% foram machos e 32,3% fêmeas. Em relação à distribuição dos casos de esporotricose felina segundo a Unidade Administrativa de residência no município, observou-se casos da doença em todas as regiões, com maior percentual nos distritos Norte I e II, respectivamente, 26,2% e 40,9% dos casos, totalizando 67,1%. Os distritos com menor percentual foram: Oeste (17,6%), Sul (8,1%) e Leste (7,1%). Os principais sintomas clínicos apresentados pelos animais com esporotricose foram úlceras (92,3%), espirro (35,7%), queda de pelos (41,4%), secreção nasal (26,6%), tosse (21,4%) e respiração ofegante (21,4%). Esse trabalho contribuiu para a descrição da dinâmica da esporotricose felina em Natal e notou-se o avanço da doença no município. A maior concentração dos casos coincidente com áreas mais carentes e com condições ambientais favoráveis a proliferação de doenças negligenciadas. |