Cytological score of chemotherapeutic resistance, clinical aspects, and epidemiology of canine transmissible venereal tumour
Ano de defesa: | 2024 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil VET - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA E CIRURGIA Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/74511 https://orcid.org/0000-0003-2385-8416 |
Resumo: | O tumor venéreo transmissível canino (TVTC), anteriormente denominado tumor de Sticker, destaca-se como a neoplasia com a mais notável capacidade adaptativa já documentada, envolvendo evasão do sistema imunológico, estabilidade genômica e transmissão por implantação tumoral. Este é o único tipo de neoplasia cuja linhagem somática perdura há milhares de anos e embora seja geralmente reconhecido por se manifestar na forma genital e se propagar através de contato sexual, o TVTC é notavelmente mais complexo, apresentando manifestações extragenitais e metástases. A morfologia celular compatível com tumor de células redondas, torna a citologia um método diagnóstico ideal, e as relações entre características prognósticas e preditivas com a citologia ainda carecem de estudo e são temas de discussão. Este estudo analisou os casos de TVTC registrados no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Minas Gerais no período de 2012 a 2022, estabelecendo correlações clínicas, terapêuticas e epidemiológicas. Foram examinados 131 casos quanto a manifestações clínicas e dados epidemiológicos. Dentre esses, 40 casos apresentaram informações completas para a comparação da resposta terapêutica e características citológicas. As manifestações clínicas mais comuns foram as genitais (n= 114/131; 87%), seguidas das cutâneas (n= 14/131; 11,5%), nasais (n= 8/131; 6,1%) e orais (n= 6/131; 4,6%). Cães machos mostraram associação com o TVTC oronasal, apresentando um risco 5,2 vezes maior dessa manifestação em comparação com fêmeas. Além disso, cães de raça pura exibiram um risco significativamente aumentado para o TVTC nasal, com uma probabilidade 8,2 vezes maior. Uma escore citológico de quimiorresistência à vincristina no TVTC foi proposto considerando três critérios: anisocariose, contagem mitótica e células binucleadas. Todas as características foram padronizadas em análise em 5 hot spots, e os critérios de malignidade foram inversamente correlacionados com a quimiorresistência (p = 0.0013). O presente estudo sugere que a citologia pode ser utilizada como um método de detecção precoce de resistência quimioterápica ao sulfato de vincristina, estando indicado o uso do escore citológico de resistência para essa predição. |