Efeito da própolis sobre a agressividade do tumor venéreo transmissível canino: ensaios in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Silva, Sandra Bassani [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99367
Resumo: O tumor venéreo transmissível (TVT) é a segunda neoplasia de maior prevalência nos cães atendidos no Hospital Veterinário de Botucatu. Na associação entre o comportamento biológico do tumor e a clínica desses animais, há fortes diferenças em relação às apresentadas na literatura especializada no assunto. O TVT desperta, no meio científico, o interesse pela sua origem, modo de transmissão e questionável regressão espontânea, fato atribuído ao comportamento versátil desse tumor, diferindo dos mecanismos de outras neoplasias. Investigações têm sugerido fenômenos semelhantes aos que ocorrem nos tumores de outras espécies, inclusive no homem. A quimioterapia para o TVT é a mais indicada. Porém, traz efeitos colaterais extremamente tóxicos às células desses animais. Pesquisadores relatam a propriedade antitumoral in vitro da própolis sobre o grau de agressividade do TVT. Para tal, foram utilizadas células neoplásicas de 77 animais, sem distinção por raça, sexo e idade. Os animais foram provenientes do Hospital Veterinário da FMVZ - UNESP, Campus de Botucatu. As neoplasias foram divididas em três Grupos: TVT linfocitóide; TVT plasmocitóide e TVT misto. Nestas neoplasias, o índice de proliferação celular foi verificado pelo AgNOR e CEC, para auxiliar a averiguar o grau de agressividade do tumor. No final do estudo, foi possível observar que a própolis apresenta atividade antitumoral tempo-dose dependente sobre as células de TVT, incluindo nas do grupo plasmocitóide (considerada a de maior agressividade), onde, após 48 horas e na concentração de 100 æg, a atividade antitumoral é efetiva. Concluímos também que os marcadores de proliferação (AgNOR e CEC) mostram-se eficientes para monitorar a evolução do TVT e que, a avaliação clínica, morfológica e o estudo in vitro auxiliam no diagnóstico, na conduta terapêutica e na monitoração do TVT.