Caracterização citomorfológica do tumor venéreo transmissível canino correlacionada com danos citogenéticos, taxa de proliferação e resposta clínica à quimioterapia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Gaspar, Luiz Fernando Jantzen [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101299
Resumo: No presente trabalho foram avaliadas 152 massas neoplásicas de tumor venéreo transmissível procedentes do Hospital Veterinário da FMVZ-UNESP e do Biotério central da UNESP (campus Botucatu), no período de março de 2002 a setembro de 2004. As preparações citológicas foram coradas pelo método de Giemsa e, segundo critérios estabelecidos, foram divididos em três tipos citomorfológicos: linfocitóide, misto e plasmocitóide. Posteriormente, foram reagrupadas de acordo com comportamento biológico em primárias e não primárias. O objetivo foi identificar e comparar anormalidades nucleares (binucleação, multinucleação, brotamento, lobulação e micronucleação), avaliar parâmetros citomorfométricos através da técnica da CEC (concentração eletrolítica critica), determinar a taxa de proliferação mediante a imunomarcação com o Ki-67 (MIB-1) e com a quantificação das AgNORs, observar a expressão da glicoproteína-p, avaliar a resposta clínica à quimioterapia, bem como, relacionar esta resposta com a expressão de glicoproteína-p. Foi observada maior freqüência das lobulações nucleares no tipo plasmocitóide. A área do nucléolo e a relação nucléolo/núcleo foram maiores nas massas primárias. O Ki-67 (MBI-1) apresentou maior taxa de marcação (positividade) no tipo plasmocitóide e nas neoplasias não primárias. A média de pontos das AgNORs foi maior no tipo linfocitóide em relação aos outros dois tipos. O tipo plasmocitóide e o grupo das neoplasias não primárias tiveram um percentual de marcação da glicoproteína-p maior em relação aos outros grupos. Os tumores do grupo plasmocitóide tiveram um maior percentual de resposta parcial à terapia do que os outros grupos, enquanto os tipos linfocitóde tiveram um maior percentual de resposta completa. Os casos com resposta clínica parcial à quimioterapia apresentaram um... .