A genetic profile of refractory individuals with major depressive disorder and their responsiveness to transcranial magnetic stimulation

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Nathália Gualberto Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
Programa de Pós-Graduação em Medicina Molecular
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/44912
https://orcid.org/ 0000-0002-7620-8719
Resumo: A depressão é caracterizada pela alteração de humor, particularmente por tristeza ou irritabilidade, acompanhada de várias alterações psicofisiológicas, como distúrbios no sono e apetite, pensamentos suicidas e diminuição da velocidade e da ação. A incidência de depressão ao longo da vida é de duas a três vezes maior nas mulheres do que nos homens. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é o principal motivo de incapacidade no mundo, afetando cerca de 300 milhões de pessoas. Embora a depressão possa ser efetivamente tratada, na maioria dos pacientes, por medicação ou por alguma forma de psicoterapia baseada em evidências, apenas 30% respondem a intervenções padrão e alcançam remissão. A estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) tem sido proposta como uma possível alternativa ao tratamento de pacientes com depressão resistente ao tratamento (TRD). Embora o EMTr seja um tratamento eficaz para muitos pacientes com TRD, nem sempre é eficaz. As taxas de remissão de EMTr em pacientes com TRD estão entre 30% e 40%. A capacidade de resposta à farmacoterapia e à terapia com EMTr pode ser influenciada por fatores genéticos. O objetivo do presente estudo é caracterizar o perfil genético de indivíduos refratários com TDM e sua responsividade à EMTr. Realizamos um estudo de associação genômica com 48 participantes e 593.260 variantes e identificamos 53 associações significativas de SNPs. A análise de enriquecimento por conjunto de genes mostrou que genes significativamente associados são carregados nas vias de regulação da plasticidade sináptica. Entre os genes encontrados estavam os genes APP, GRID2 e SPPL2A. Esses genes já foram descritos na literatura associados ao distúrbio neuropsiquiátrico, incluindo transtorno depressivo maior e doença de Alzheimer. Baseado nestes resultados, sugerimos que os genes identificados podem influenciar a responsividade a ETMr por meio da interação de vias gênicas. A partir de nosso conhecimento, este é o primeiro estudo de perfil genético de resposta a ETMr usando abordagem de estudo de associação genômica ampla. Portanto, mais estudos se fazem necessário para esclarecer o mecanismo molecular por qual estes genes podem afetar a resposta a estimulação transcraniana magnética.