"A ameaça verde" sobre Minas : organização, desenvolvimento e extinção da AIB (1932-1938)

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Guilherme Costa Pimentel
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais; Brasil; FAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA; Programa de Pós-Graduação em História; UFMG
• Palavras-chave em Português: Integarlismo; Minas Gerais; Vigilância; Idealização; Perseguição
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/45639

Este trabalho tem por objetivo estudar a Ação Integralista Brasileira (AIB) em Minas Gerais. O recorte temporal obedecido inicia-se em mês de outubro de 1932, quando a AIB é fundada, e encerra-se em maio de 1938, cerca de cinco meses após sua extinção e quando ocorre a tentativa de golpe conhecida como Putsch Integralista. As fontes consultadas foram jornais e folhetos produzidos pela AIB, documentos do fundo DOPS-MG sobre essa organização disponíveis no Arquivo Público Mineiro (APM) e jornais de Minas disponíveis na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional. A associação entre o recorte temporal, geográfico e as fontes consultadas permite acompanhar o processo de estruturação, desenvolvimento e desestruturação da AIB em Minas. Permite ainda examinar as relações entre essa organização e setores da sociedade, como camponeses e trabalhadores urbanos, fiéis e sacerdotes católicos, políticos, militares e comerciantes locais. A junção entre o recorte geográfico, temporal e as fontes também permite analisar as relações em Minas entre AIB e instituições como o Judiciário, o governo estadual e órgãos responsáveis pela segurança pública mineira. Além de identificar o processo de difusão do integralismo por Minas, esse trabalho pretende examinar quem foi o integralista mineiro. Logo, visa identificar como esse militante se concebia, como se relacionava com diferentes atores sociais. Por outro lado, visa identificar como o integralista mineiro foi concebido por diferentes delegados e jornais durante a época da existência legal da AIB. Logo, será possível responder à seguinte indagação: o que aproximava e o que afastava o integralista da sociedade em que viveu?