As experiências femininas na AIB, 1932-1938: revendo o passado : gênero e representações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Lopes, Daniel Henrique [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88827
Resumo: O objetivo da presente dissertação é analisar as experiências sociais das mulheres que atenderam ao apelo da Ação Integralista Brasileira AIB (1932-1938), movimento de inspiração fascista fundado por Plínio Salgado em 1932. Busca adentrar às práticas dessas militantes integralistas, conhecidas como blusas verdes, que assumiram funções diversas na hierarquia do Departamento Feminino na organização do primeiro partido de massas do país. Assim, enfocam-se os papéis informais como recurso para reconstrução das experiências de homens e mulheres na construção de sua própria história, situando essas práticas no processo de transição da sociedade brasileira dos anos 30-40. Deste modo, realiza uma abordagem interdisciplinar para apreender os efeitos gerais provocados pela Revolução Cultural, Técnica e Científica, originada nos anos 20 nas conjunturas sócio-culturais do período entre guerras que, em seu conjunto, estimularam o surgimento de diversas formas de consciência nacionalista no país. Com este contexto, centra a análise nas preocupações particulares inerentes às influências das relações de gênero e de poder no interior da AIB, analisando as problematizações da pesquisa como a estrutura, o discurso, os símbolos, as subjetividades e as representações que fazem parte do cenário das militantes integralistas.