A beleza como adequação da natureza ao Homem: um estudo sobre a Crítica da Faculdade do Juízo de Kant
Ano de defesa: | 1997 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9P2J74 |
Resumo: | Esta dissertação discute o papel da fundamentação da validade intcrsubjeti\a dos juí/.os estéticos na clatx)ração da problemática da passagem do dominio dos conceitos de natureza ao domínio do conceito de liberdade. Para examinar esta problemática, consideramos a gênese da Critica da Faculdade do Jtiizo. que se originou do projetoinicial de uma crítica do gosto a partir da necessidade de se construir uma receptividade media do ânimo para sensibilizá-lo à lei moral; fornecemos os termos do problema da passagem da natureza à liberdade; conceituamos a faculdade de julgar reflexiva a partir da explicitação dos seus componentes, para examinarmos em seguida o uso estético desta faculdade; discutimos a articulação lógica do problema da fundamentação dos juí/.os estéticos, obseuando o conflito dialético entre os princípios de tais juízos e apontando na base da pretensão destes juízos à validade univ ersal uma faculdade de julgar dotada de uma legislação própria, a da conformidade a fins. A articulação conceituai do texto mostrou como o problema da passagem entre os dois domínios se impôs a Kant. A partir do estabelecimento da legislação da faculdade de julgar reflexiva - c por meio dela - Kant pôde elaborar uma questão de ordem sistemática: a passagem da legalidade do entendimento para a da razão. |