Tempo e processo na história e no ensino de história

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Wellington de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-86UK4Y
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar o nexo existente entre tempo e processo na história, com o seu ensino. Para tanto, tomamos como objetos os modelos da periodização, os livros didáticos e as legislações que dizem respeito à regulamentação das edições dos mesmos. Em uma primeira parte, analisamos os modelos de periodização nas concepções teológica, positivista e materilaista históricas. As primeiras utlizam aspectos subjetivos para periodização e , a última, aspectos objetivos. Após estes estudos procuramos mostrar a vinculação existente entre a sociedade e o ensino de história. Isto faze parte da segunda metade do trabalho. Estabelecemos, então, um breve histórico do ensino de história, fazendo um corte cronológico nos anos 30. Neste hist´roico, procuramos mostrar a tentativa do esctado em impor à sociedade uma visão de história. Verificamos isto através das reformas Francisco Campos (1931) e Capanema (1942) e , durante o Regime Militar decorrente do Golpe de 1964, a tentativa de implantação dos Estuods Sociais que descaracterizaria a História e a Geografia.A sociedade civil, reagiu a isto, através das associações profissionais:Associação Nacional dos Professores Universitários de história (ANPUH) e da Associação dos Geógrafos do Brasil (AGB), e do movimento estudantil. Tendo como mediação a periodização, fizemos dois pequenos estudos em livros didáticos, sendo selecionados os seguintes:História do Brasil, do professor Borges Herminda (1959) e da professora maria januária, também versando sobre História do Brasil para o 1º grau. Após estes breves estudos, concluimos que ambos não deixam clara a metodologia utilizada, apresentam uma periodização baseada na superestrutura, como relação aos movimentos populares, eles não os contextualizam nas formações sociais, nas quais estão inseridos e apresentam uma visão de uma história morta. A nossa pretensão com este trabalho é de orientar aos professores de 1º grau quanto a escolha de livros para a adoção.