Representações em torno de uma paixão: a Língua Italiana em Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Ana Maria Chiarini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8P5LJH
Resumo: O objetivo desta tese é discutir o que significa ensinar língua italiana, hoje, diante da globalização e do enfraquecimento do discurso nacional, tendo ao mesmo tempo, que considerar a herança cultural ligada às relações Brasil-Itália e aos esteriótipos e ícones italianos no mundo. Para isso, a tese recorre a subsídios bibliográficos e a uma pesquisa de campo. A pesquisa, de desenho qualitativo, com ênfase interpretativa, centra seu foco nas representações sobre a língua e a cultura italianas e sobre o profissional da língua no Brasil, mais especificamente em Belo Horizonte. Foram selecionados dois grupos como universos como universo empírico: os profissionais de uma escola na cidade e os formandos do curso de Letras/habilitação Italiano da UFMG. O corpus investigado é composto por intrevistas semiestruturadas, gravadas em áudio. Os depoimentos dos professores e formandos são estruturados em torno da paixão pela língua, tema recorrente no trabalho de campo, e de sete verbetes dos Fragmentos de um Discurso Amoroso, de Roland Barthes. As representações individuadas na pesquisa são analisadas, considerando-se questões como: o campo da italianidade no Brasil, a construção da língua italiana da Itália e o orocesso de construção de indentidades desenvolvido na sala de aula. São discutidas a simplicações das duas formas de apropriação da língua italiana sugeridas peça literatura da área e pelo trabalho de campo: a apropriação do italiano para oa sonho, com forte presença ba nação na sala de aula, e a apropriação do italiano para a comunicação, onde o olhar mais globalisado tem atuação.