O fragmento, o trágico e o singular: obscenidades do discurso amoroso de Roland Barthes
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-8STNJZ |
Resumo: | Este trabalho consiste em uma abordagem do livro 'Fragmentos de um discurso amoroso', de Roland Barthes, na qual se busca retomar e ampliar a tese do autor sobre a 'obscenidade' do discurso amoroso no sentido de pensá-la tendo em vista três aspectos específicos pertencentes ao mesmo: primeiramente, explora-se sua forma, o 'fragmento', como uma tentativa de se subverter o 'continuum' das narrativas lineares, o pensamento do Um e suas hipóstases; em segundo, ocupa-se de sua dimensão 'trágica' - o discurso amoroso é tomado, à luz da filosofia de Nietzsche, como uma alternativa à racionalidade teórica por tornar possível um saber baseado nos instintos artísticos; e, por último, investiga-se a enunciação amorosa através daquilo que o pensador Félix Guattari denominou de 'produção de singularidades', ou seja, as maneiras através das quais podemos produzir modos de subjetividade (de existência) que escapem aos processos de subjetivação serializados do capitalismo contemporâneo. |