Que falta faz viajar? A restrição à experiência turística e seus consequentes: bem-estar subjetivo, desejo de viajar, risco percebido e intenção de viajar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Eduardo Teixeira Magalhaes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
Programa de Pós-Graduação em Administração
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/48761
Resumo: Identificada uma nova síndrome respiratória, causada pelo vírus Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2, vários países adotaram o isolamento social como medida para reduzir a dispersão do vírus. Assim, o incentivo à experiência turística foi cerceado devido às restrições de viagem e fechamento de fronteiras. A restrição à experiência turística pode ser marcada pela possibilidade de inúmeros consequentes de natureza sociopsicológicos que podem condicionar o comportamento futuro do turista. Faz-se necessário, então, compreender o fenômeno da restrição à experiência turística e determinados os elementos sociopsicológicos circundantes ao fenômeno que condicionam o comportamento do turista com hábito de viagem. Dada à lacuna, a partir da compreensão do fenômeno da restrição a experiências turística e os elementos sociopsicológicos associados a pesquisa tem como propósito observar, as relações existentes entre a restrição a experiência turística e os elementos sociopsicológicos bem-estar subjetivo, desejo de viajar, percepção de risco à saúde e intenção de viajar. Para o alcance desse objetivo um roteiro de entrevista semiestruturado foi desenvolvido, fundamentado nas teorias de Turismo e Marketing Experiencial, Psicologia Positiva, Teoria da Satisfação do Desejo e aplicado com turistas que tinham hábitos de viagem. A análise do material se deu por meio do software Iramuteq, que possibilitou a identificação dos fatores emergentes na perspectiva do turista. Foi desenvolvido um instrumento de pesquisa a uma amostra de 450 respondentes, tratado e analisado por meio da análise multivariada de dados de modo a observar a associação entre os fatores e a restrição e a intenção de viagem. Os resultados qualitativos indicaram que os aspectos sociopsicológicos circundantes a restrição na visão de sujeitos com hábitos de viagem, foram respectivamente, bem-estar subjetivo, desejo de viajar, risco percebido à saúde e intenção de viajar. Os resultados quantitativos apontam associações significativas entre restrição à experiência turística, desejo de viajar e risco percebido à saúde, porém não atesta uma associação entre restrição à experiência e bem-estar subjetivo. Nesse sentido, a pesquisa evidencia que o comportamento do turista, quanto à intenção de viagem, pode ser condicionado pelo desejo genuíno de viajar e a percepção de risco do turista. Diante dos resultados, conclui-se que os elementos sociopsicológicos relacionados ao bem-estar, desejo de viajar, risco percebido a saúde e a intenção de viajar são fatores considerados emergentes no turistas, dado o contexto de restrição. Contudo, os elementos condicionadores do comportamento preponderantes são o desejo de viajar e o risco percebido a saúde do turista, visto que o bem-estar subjetivo do turista não apresentou alterações dado o panorama da restrição turística e sua causa.