Toda escola deveria ter uma parada do orgulho LGBTQIA+ que a ajudasse a sair do armário e a enfrentar o Bullying com motivação LGBTfóbica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Thales do Amaral Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Programa de Pós-Graduação em Educação e Docência
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/36321
Resumo: Isto é um plano de subversão! Precisamos garantir que as pessoas LGBTQIA+ ingressem e permaneçam na escola e entendemos que o diálogo é um caminho possível. As escolas têm se mostrado como um espaço de reprodução das desigualdades de gênero e sexualidade. Essa pesquisa se propôs a compreender como essa desigualdade tem ocorrido, de que forma pessoas LGBTQIA+ tem resistido às violências, assim como identificar os elementos no percurso escolar que as auxiliam na construção de uma resistência, utilizando como referência teórico autoras e autores pós-estruturalistas. Por meio de uma cartografia, que explorou essas questões dentro de uma escola pública de Belo Horizonte, com entrevistas e análises do seu cotidiano, foi possível, por um lado, construir uma interpretação sobre as identidades das pessoas LGBTQIA+ no ambiente escolar; e, por outro lado, localizamos dimensões do ambiente escolar um conjunto de fatores sociais que influenciam como elas trabalham as questões de gênero e sexualidade na educação. A categoria Bullying se mostrou como uma possível estratégia para garantir que as conversas sobre as identidades de gênero e orientações sexuais com discentes, docentes e demais profissionais da escola venham a ocorrer, permitindo um diálogo educativo entre a escola e os que nela trabalham e estudam. Com esses achados foi possível a construção de um Ciclo de Oficinas Pedagógicas a serem disponibilizadas para jovens do Ensino Médio, propomos uma resistência, uma nova forma de se pensar o lugar LGBTQIA+ dentro da sala de aula. As paradas do orgulho LGBTQIA+ dentro das escolas é uma metáfora para mostrar como símbolos e elementos LGBTQIA+ ampliam as possibilidades dessas identidades permanecerem nesses espaços, tornando a escola o mais diverso, inclusive para pessoas heterocisgênero.