Habilidade diagnóstica na leitura de lâminas histopatológicas digitais e físicas na patologia veterinária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Paulo Roberto Andrade Nogueira, Ayisa Rodrigues de Oliveira, Clarissa Helena Santana, Eric Santos Oliveira, Jefferson Bruno Soares Oliveira, Lucas dos Reis de Souza, Pâmela Aparecida de Lima, Thaynara Parente de Carvalho, Taismara Simas de Oliveira, Renato de Lima Santos, Tatiane Alves da Paixão.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
VET - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA E CIRURGIA
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/44035
Resumo: A patologia digital tem se tornado um campo próspero nos últimos tempos em razão da introdução no mercado de scanners capazes de gerar imagens digitais de lâminas de vidro com ótima resolução. A patologia digital vem sendo utilizada em laboratórios de diagnósticos clínicos e também na área acadêmica. Métodos de validação já estão disponíveis para avaliar o impacto da patologia digital quando usada como método de diagnóstico primário. Estudos comparando diagnósticos dados em lâminas físicas e digitais apresentam concordância acima de 85%, porém os resultados são bastante variados entre os trabalhos. O trabalho teve como objetivo comparar a habilidade diagnóstica de estudantes e patologistas veterinários na leitura de lâminas histopatológicas digitais e físicas e, com isso, demonstrar aspectos positivos e negativos da patologia digital na formação e atuação de estudantes e profissionais no diagnóstico histopatológico. Os dados encontrados nesse trabalho mostram uma concordância intraexaminador média de 84,87%, além de boa precisão diagnóstica. Uma autoavaliação da experiência vivenciada com a patologia digital foi feita com os examinadores e, apesar da maior familiaridade com a lâmina física, todos foram a favor do uso da patologia digital no ensino. Espera-se que as aplicações e o uso de lâminas digitais no ensino, pesquisa e principalmente na área de diagnóstico aumentem acentuadamente na próxima década. Cabe as instituições acadêmicas se atentarem para importância da implementação da patologia digital no ensino e no treinamento dos profissionais que irão atuar em um mercado de patologia veterinária cada vez mais digital.