Otimização do processo de elaboração e avaliação da presença de sorbato e das embalagens sobre o doce de goiaba durante armazenamento
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DCA - Programa de Pós-graduação UFLA BRASIL |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/2695 |
Resumo: | O doce de goiaba em massa é um produto muito apreciado na região de Minas Gerais, porém, estudos apontam que a maior parte de sua produção é feita sem nenhuma padronização e controle de qualidade e, em muitos casos, pode-se dizer que os doces são produzidos de maneira até mesmo rudimentar. Diante de uma região com grande potencial para o desenvolvimento da fruticultura e a goiaba (Psidium guajava, L.) sendo um fruto climatérico que apresenta alta perecibilidade, uma das formas de agregar valor ao fruto é investir no desenvolvimento tecnológico da produção e conservação durante o armazenamento do doce obtido pelo processamento da goiaba. Este trabalho foi realizado com o objetivo de estabelecer padrões de qualidade para o doce de goiaba. Na etapa de otimização da formulação, avaliou-se o efeito da concentração de sorbato de potássio, concentração de ácido cítrico e relação polpa/açúcar sobre as características físicas, físico-químicas e sensoriais do doce de goiaba. No estudo de vida de prateleira da formulação otimizada, analisaram-se a interferência da adição de sorbato de potássio e das embalagens de polipropileno, metálicas e de filmes de celofane sobre a qualidade do doce em massa de goiaba, durante o armazenamento, por meio da avaliação física, físico-química, microestrutural, microbiológica e sensorial. Os resultados indicaram que a concentração de sorbato de potássio entre 0,05 e 0,1 % teve pouca influência sobre as respostas físicas, físico-químicas e sensoriais analisadas, sendo a relação polpa/açúcar e a concentração de ácido cítrico as variáveis mais relevantes no processo de otimização. Durante o estudo de vida de prateleira, tanto os doces com sorbato de potássio, como os sem sorbato permaneceram estáveis microbiologicamente. Durante o armazenamento, o teste de aceitação e a análise microestrutural mostraram que presença do sorbato de potássio potencializou o processo de cristalização dos doces, interferindo negativamente na preferência dos consumidores. Após o 3o mês, houve influência das embalagens sobre a estabilidade dos doces, ocorrendo maior cristalização de açúcar e menores porcentagens de preferência atribuídas aos doces revestidos em filme de celofane, os quais apresentam maior permeabilidade ao vapor de água e ao oxigênio. Assim, para o armazenamento do doce de goiaba em massa de goiaba, quanto menor a permeabilidade do material de embalagem, maior a estabilidade do produto, sendo as embalagens metálicas as que garantem maior estabilidade. A adição de sorbato de potássio não é viável para potencializar a conservação do doce de goiaba em massa durante 5 meses de armazenamento por provocar alterações físicas indesejáveis nesse tipo de produto (cristalização). |