Tessitura e construção em Lúcio Cardoso: o diálogo entre cores e confissões

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Cinthia Lopes de lattes
Orientador(a): Furtado, Fernando Fábio Fiorese lattes
Banca de defesa: Oliveira, Marcos Vinicius Ferreira de lattes, Faria, Alexandre Graça lattes, Schmitt, Maria Aparecida Nogueira lattes, Silva, Maria Andréia de Paula lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7161
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de pesquisar os modos de produção dos romances, em especial Crônica da casa assassinada (1959) à luz dos manuscritos e da escrita confessional do escritor Lúcio Cardoso (19121968) desenvolvendo a hipótese dos diários como uma proposta de laboratório de escrita. Pretende, ainda, observar os desdobramentos das temáticas como morte, loucura, solidão, violência, religiosidade e a paixão sem medidas, responsáveis pela entrega das personagens cardosianas à situações-limite, reflexo do desmascaramento da hipocrisia e das convenções sociais da época, por meio de uma linguagem rica em símbolos e imagens. Conclui-se que a paisagem como uma representação das sensações e impressões das personagens, bem como, a simbologia das cores, podem revelar uma extensão do drama existencial das personagens Através do estudo das convergências entre a plasticidade da linguagem dos romances e a representação das pinturas pretende-se estabelecer o elo entre a tessitura e a textura dos textos, caracterizando a fragmentação e a variabilidade multifacetária das obras cardosianas.