Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Marcos Vinicius Amaral
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Orientador(a): |
Clareto, Sônia Maria
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Banca de defesa: |
Kasper, Kátia Maria
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Fontes, Ana Maria
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Rodrigues, Karla Gonçalves,
Pinto, Vicente Paulo dos Santos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3467
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Resumo: |
Estabelecendo vizinhanças entre a dança e a filosofia nômade de Deleuze e Guattari, o presente estudo propõe-se a produzir uma experimentação em que as noções de corpo e aprendizagem conquistam sentidos de performance e que nos permitem encarnar, nesta escrita, uma política de narratividade que é atravessada pela a dança, o dançante-professor, os dançantes-alunos. As questões aqui apontadas, mobilizadas por uma investigação cartográfica que perpassa uma oficina de dança e uma escola de dança, abrem discussões acerca das noções de corpo, arte e aprendizagem, procurando pensar a noção de corpocriação para falar de uma constituição outra do sujeito a partir do funcionamento de um dispositivo concreto. O sujeito “cai na roda da dança” e vivenciando as improvisações e as imitações inventivas, produz a roda e se produz na roda, performando e performando-se. O sujeito “cai na aula de dança” traçando linhas de fuga que vazam da forma do conteúdo oferecido para um fluxo coletivo, permitindo assim, a constituição de um modo de existir outro diante da problemática do aprender. A improvisação na roda e a escola de dança como momentos investigativos de campo, ajudam a escancarar o corpo, abrindo espaço para a constituição de um corpo-coletivo, pensado como um elemento potente para se discutir a educação como processualidade. Trata-se de um estudo que foca um caso específico: acompanha um garoto de 14 anos de idade que, a despeito dos investimentos familiares e dos supostos investimentos da escola, não está alfabetizado e que, através do dispositivo da roda e da escola de dança, cria conexões outras com o aprender. O encontro com este garoto se deu em uma oficina de dança em uma ONG que acolhe crianças e adolescentes com diferentes características, entre elas, supostas dificuldades de aprendizagem escolar. |