Quem Dança a Dança? dizeres das/nas licenciaturas sul-rio-grandenses em dança.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Amaral, Daniela Ricarte Teixeira Pollezi do
Orientador(a): Zamperetti, Maristani Polidori
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6940
Resumo: Esta pesquisa propõe estudar as concepções de corpo que dança e pode dançar, em suas conexões com a diversidade corporal; se, como e onde, aparecem e são abordadas pelas e nas licenciaturas em dança, a partir da pergunta: como a questão da diversidade corporal é ou não abordada na formação dos licenciados em dança? Observa-se na história da dança, desde os tempos primitivos até a contemporaneidade eleições corporais que determinaram quem poderia ou não dançar; discursos e práticas discursivas que estabeleceram e ainda estabelecem um padrão corporal para dança, estereótipos do corpo a que cabe dançar ou não (VENDRAMIN, 2013; MARQUES, 2012). Depois de desenhar um pouco da história da dança, discutir alguns conceitos sobre o que é corpo e qual o corpo que dança, o trabalho apresentou um panorama sobre formação de professores, em especial a formação de professores em dança (STRAZZACAPPA, MORANDI, 2006; WOSNIAK, 2010; VALLE, HAAS, 2011). Nesse panorama, o trabalho objetivou investigar as concepções de corpo que dança e pode dançar presente nos currículos e práticas educativas das licenciaturas em dança do Rio Grande do Sul. Além disso, o trabalho traçou as concepções dos discentes ingressantes e formandos das licenciaturas sul-rio-grandenses em dança quanto ao corpo para a dança e deu a ver como e se a diversidade corporal perpassa a formação universitária em dança. Esta pesquisa se identifica como qualitativa no viés pós-estruturalista e teve como ações metodológicas: a aplicação de um questionário on-line com os alunos formandos e ingressantes das licenciaturas federais sul-rio-grandenses; e uma conversa com cada uma das coordenadoras desses mesmos cursos de graduação. A partir dos dados produzidos pelos questionários e conversas, foi traçada uma concepção de corpo para a dança, alicerçada nas noções já anunciadas. As discussões convergem para um corpo-trabalho: sem pré-requisitos físicos, mas que, no entanto, se apresentem como corpos interessados, empenhados, dedicados e dispostos a aprender, se envolver, se entregar a dança.