Proposta de um jogo didático para o ensino de genética como metodologia ativa no ensino de Biologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Carvalho, Isaura Azevedo lattes
Orientador(a): Antunes, João Eustáquio lattes
Banca de defesa: Machado, Carla da Silva lattes, Matos, Ione Maria de lattes, Antunes, Michelle Bueno de Moura Pereira lattes, Fernanda Henrique Lyra de , Assis lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Avançado de Governador Valadares
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO
Departamento: ICV - Instituto de Ciências da Vida
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11896
Resumo: Aprendizagem ativa ocorre quando o aluno interage com o assunto em estudo – ouvindo, falando, discutindo, fazendo e ensinando – sendo estimulado a construir o conhecimento ao invés de recebê-lo de forma passiva do professor. Nesse sentido, uma forma para estimular a aprendizagem ativa é a construção de jogos educativos. Em tais jogos, os alunos são desafiados a buscar o conhecimento e praticá-lo para vencer. Dessa forma, o objetivo geral desse estudo foi criar o jogo educativo “Genética em Jogo” e avaliar se a utilização dessa metodologia contribuiu para aumentar o conhecimento em genética dos estudantes envolvidos. Os estudantes, organizados em grupos, foram estimulados a construir genótipos que condicionam fenótipos pré-determinados, utilizando alelos disponíveis. O vencedor foi o grupo de alunos que conseguir montar, corretamente, o maior número de constituições genéticas no tempo estabelecido. Todos os participantes receberam prêmio de participação e o grupo vencedor recebeu, ainda, um troféu. Esta metodologia foi utilizada em duas escolas da região do Vale do Aço/MG, com a participação de 364 estudantes, no ano 2019. Os estudantes avaliaram como muito boa a contribuição do jogo para a aprendizagem de genética e os resultados revelaram, de forma geral, uma possível eficácia da utilização dessa ferramenta na construção do conhecimento, colaborando na associação de conceitos e favorecendo o processo de ensino-aprendizagem. Houve variação significativa no desempenho dos estudantes em uma questão diretamente ligada ao jogo. O jogo estimulou, ainda, o desenvolvimento de habilidades e competências importantes que não podem ser medidas e/ou quantificadas através do teste realizado pelos estudantes. Considera-se assim muito importante que os professores utilizem ferramentas de apoio ao ensino, de forma a diversificar as aulas, tornando-as mais atrativas e interessantes para os estudantes, orientando-os e provocando-lhes a construir e reconstruir novos conceitos de forma participativa.