A coleção de fotografias do Museu Mariano Procópio e as sociabilidades no Brasil oitocentista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ferraz, Rosane Carmanini lattes
Orientador(a): Christo, Maraliz de Castro Vieira lattes
Banca de defesa: Brum, Alessandra Souza Melett lattes, Lino, Sonia Cristina da Fonseca Machado lattes, Essus, Ana Maria Mauad de Sousa Andrade lattes, Muaze, Mariana de Aguiar Ferreira lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3670
Resumo: O estudo da prática e experiência fotográfica oitocentista permite que se desvendem aspectos da dinâmica social, uma vez que a fotografia deixa entrever as camadas do tempo histórico. A coleção de fotografias do MMP, um dos primeiros museus do Brasil, apesar de extremamente representativa do colecionismo de fotografias da segunda metade do século XIX, é um conjunto documental pouco estudado. O objetivo desta pesquisa é analisar o processo de formação da coleção, caracterizando-a, identificando os principais formatos, técnicas, temas e fotógrafos presentes neste conjunto documental. Pretende ainda compreender suas ressignificações ao longo do tempo, de acervo particular das Famílias Ferreira Lage e Cavalcanti até se transformar em acervo público, bem como as formas de agenciamento dessas imagens por parte da instituição. Como parte da tarefa de traçar uma biografia cultural da coleção, é fundamental analisarmos a relevância da fotografia e outros objetos como estratégia de construção e manutenção das redes de sociabilidades tecidas pelas famílias da elite imperial nos oitocentos.