Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Freesz, Clara Rocha
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Orientador(a): |
Fonseca, Sônia Maria
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Banca de defesa: |
Bonadio, Maria Claudia
,
Andrade, Rita Morais de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1380
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Resumo: |
A presente dissertação tem como objeto de pesquisa três indumentárias que pertenceram a D. Pedro II e que por ele foram utilizadas em eventos oficiais: o fardão da maioridade (1840), a veste de coroação (1841) e o fardão de casamento (1843), que fazem parte do acervo do Museu Mariano Procópio. A pesquisa tem como objetivo percorrer a trajetória cultural das peças enfocada em três diferentes fases, desde que foram criadas no século XIX aos dias atuais, e para isso, foram consultadas diversificadas fontes em arquivos públicos, como documentos textuais (cartas, relatórios de museus e códices da mordomia-mor), artigos de jornais, coleções de fotografias, iconografias e os próprios objetos. Inicialmente, através de questões relacionadas à memória monárquica e suas apropriações na década de 1920, será analisado o momento no qual passam de herança do mordomo imperial Paulo Barbosa da Silva a mercadorias de antiquário, em 1926. Neste período, as roupas foram valorizadas como importantes relíquias históricas nacionais que deveriam ser preservadas. No segundo capítulo são analisadas como acervo museal e através da expografia, dos processos de restauração e dos registros museológicos dos trajes, buscou-se investigar suas destinações, concluindo-se que foram explorados principalmente como ―objetos-relíquia‖, e não como documentos, meios de conhecimento histórico. Por último, as características materiais e os estilos são examinados, através dos quais se pôde conhecer a procedência e os processos de manufatura, que se deram no Rio de Janeiro, possivelmente a partir de projetos de artistas da Corte. Com o trabalho, espera-se compreender os meios sociais que produziram, reproduziram e ressignificaram as roupas de D. Pedro II que vêm sendo preservadas há mais de 170 anos. |