Virtual reality as a tool for foreign language vocabulary learning

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Monteiro, Ana Maria Vieira lattes
Orientador(a): Souza, Patrícia Nora de lattes
Banca de defesa: Silva, Marta Cristina da lattes, Sérgio Ferreira, Rogério de Souza lattes, Dias, Reinildes lattes, Gattolin, Sandra Regina Buttros lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00103
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13863
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi investigar o potencial da tecnologia de realidade virtual (RV) para a aprendizagem de vocabulário de língua estrangeira, com base nas teorias motivacionais de afeto (SCHUMMAN, 1997) e flow (CSIKSZENTMIHALYI, 1990). Do referencial teórico um modelo foi desenvolvido para orientar a construção e análise de cenários de aprendizagem de língua em RV. Esse modelo foi aplicado para analisar os dados coletados de três ambientes virtuais implementados para esta pesquisa: um tour em RV móvel, um programa de RV imersiva para treinamento em cuidados em saúde e a versão deste em aplicativo desktop. O primeiro experimento, um tour de RV móvel no Museu Frida Kahlo, no México, foi realizado com 18 alunos de cursos de Inglês da Faculdade de Letras (UFJF). O segundo experimento, de caráter comparativo, teve uma amostra de 14 alunos dos cursos de graduação da área da saúde da UFJF. Esses experimentos também consideraram os níveis de proficiência de seus participantes em relação aos seus resultados quantitativos e qualitativos. Os resultados de ambos os experimentos corroboram as evidências de que a RV, tanto na modalidade móvel quanto imersiva, contribui para a aprendizagem do vocabulário de uma língua estrangeira. No estudo comparativo, verificou-se que a RV imersiva teve uma vantagem de aprendizagem sobre o ambiente desktop, exceto para os participantes categorizados com nível elementar de fluência, no pós-teste imediato. No pós-teste tardio, após 21 dias, os resultados sugeriram que tanto o ambiente desktop quanto o ambiente imersivo de aprendizagem em RV apresentaram a mesma taxa de aprendizagem de palavras, exceto para o grupo intermediário que obteve melhor pontuação entre os participantes do grupo experimental. Assim, a RV imersiva mostrou-se mais relevante para esse nível em uma recordação de longo prazo do vocabulário de língua estrangeira. No que diz respeito aos dados qualitativos, esta tese tem como foco a influência do afeto na forma como os participantes aprenderam com os ambientes de RV. Ambos os experimentos recuperaram dados das categorias de motivação contidas no modelo, com ênfase nas categorias novidade e prazer. A exceção foi a categoria flow, que só pôde ser hipoteticamente verificada no Experimento dois. Um quarto ambiente virtual, no qual melhorias nas técnicas imersivas foram feitas e a variável flow seria verificada, é descrito nesta tese em seu nível metodológico, uma vez que sua testagem não pôde ser implementada devido à pandemia de COVID-19.