Avaliação do potencial cicatrizante do extrato em acetato de etila 2% e 5% de Cecropia pachystachya em lesão cutânea de ratos Wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Duque, Ana Paula do Nascimento lattes
Orientador(a): Fontes, Elita Scio lattes
Banca de defesa: Aarestrup, Beatriz Julião V. lattes, Pizziolo, Virgínia Ramos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4278
Resumo: O uso de plantas medicinais faz parte da história, sendo de grande importância medicinal por promover o tratamento de diversas doenças. O reino vegetal tem contribuição significativa no fornecimento de substâncias úteis aos seres humanos. A grande variedade e complexidade dos metabólitos vegetais é uma das chaves das atividades biológicas apresentadas. Para espécie Cecropia pachystachya já foram descritas as atividades anti-inflamatória, antitussígena, anti-asmática, anti-histamínica, anti-espasmódica, expectorante, hipoglicemiante, diurética, tônica, antihemorrágica, adstringente, hipotensora e cicatrizante. Assim, o presente estudo teve como objetivos avaliar a atividade antioxidante do extrato em acetato de etila das folhas de C. pachystachya e cicatrizante de um gel contendo esse extrato. Além disso, o perfil cromatográfico do extrato foi determinado por CLAE. A atividade antioxidante foi avaliada pelos métodos do DPPH, poder de redução e TBA. A atividade cicatrizante foi estudada in vivo através de feridas abertas realizadas cirurgicamente na pele de ratos tratados com veículo (gel de carbopol 1%) ou gel contendo extrato de C. pachystachya (ECP) 2% ou 5%, as quais foram avaliadas macro e microscopicamente após 3, 7, 14 ou 21 dias. Foi observada diminuição precoce do processo inflamatório em animais do grupo ECP 5% já aos 3 dias. Ao fim de 21 dias todos os grupos apresentavam resultados semelhantes, porém os grupos tratados com ECP 2% e ECP 5% apresentaram uma maior organização do processo de reparo tecidual. O extrato apresentou atividade antioxidante significativa, provavelmente devido à presença de flavonoides, como orientina e isoorientina identificados no extrato e que podem estar relacionados com a atividade cicatrizante encontrada.