Alice através do armazém: tradução intersemiótica, paródia e antropofagia no teatro contemporâneo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Borges, Luciana Maia lattes
Orientador(a): Oliveira, Maria Clara Castellões de lattes
Banca de defesa: Souza, Eneida Maria de lattes, Faria, Alexandre Graça lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2651
Resumo: A presente dissertação traça um paralelo entre a encenação Alice através do espelho, realizada pelo Armazém Companhia de Teatro e apresentada primeiramente em 1999, e estudos que concernem à relação guardada entre texto e teatro, bem como a questões sobre apropriação e recriação no contexto contemporâneo. Dessa maneira, ela reúne momentos significativos em que foi discutida a função do texto no teatro, para, a partir de então, refletir a forma como o grupo Armazém se apropriou das histórias de Lewis Carroll, entre outros textos, para materializar sua própria Alice. Para o estudo sobre o texto no teatro, foram tomadas como referências principais obras de Jean-Jacques Roubine, César Oliva e Francisco Torres Monreal, Hans-Thies Lehmann e Renato Cohen. Com o objetivo de tratar questões relativas à apropriação e recriação, foram abordados principalmente três conceitos: o de tradução intersemiótica, como trabalhado por Julio Plaza, a partir de autores como Roman Jakbson e Walter Benjamin; o de paródia, tratado por Linda Hutcheon; e o de antropofagia, ampliado a partir de Oswald de Andrade por Roberto Corrêa dos Santos, aliado a outros intelectuais como Pierre Lévy, Jacques Derrida e Gilles Deleuze.