Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Luciana Rabelo de
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Orientador(a): |
Bozelli, Reinaldo Luiz
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Banca de defesa: |
Roland, Fabio
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Bonecker, Claudia Costa
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ecologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1964
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Resumo: |
Poças adjacentes em ambientes aquáticos costeiros podem servir como refúgio para organismos em condições ambientais desfavoráveis, desde que haja conexão hidrológica entre os sistemas. Neste trabalho, foram avaliados os fatores estruturadores e a importância da hidroconectividade para comunidades zooplanctônicas de 3 lagoas salinas e 15 poças adjacentes localizadas em Quissamã/RJ, e o papel do banco de ovos de resistência na recolonização de uma lagoa costeira. Amostras da comunidade e das variáveis ambientais foram coletadas no período de um ano (Maio 2010 – Fevereiro 2011) e o banco de ovos foi coletado em agosto de 2010 no sistema Garça. Através de uma NMS utilizando o índice de similaridade de Bray-Curtis, as poças mostraram ser mais similares entre si do que com as lagoas, independente do período (seca ou chuva). Uma RDA mostrou que a salinidade e o pH foram os principais fatores estruturadores das comunidades. O cálculo da diversidade beta evidenciou que as poças apresentaram uma menor turnover temporal. No sistema Garça, as poças apresentaram bancos de ovos mais ricos que a lagoa, e 45% das espécies registradas na comunidade ativa da lagoa foram registradas exclusivamente nas poças. Embora as lagoas e suas poças não tenham sido mais similares no período chuvoso, a conectividade parece ter uma grande importância, devido à presença de espécies dulcícolas nas lagoas nos períodos mais chuvosos, encontradas também nas poças. Este fato, além da menor diversidade beta exibida pelas poças sugere que a dispersão não é limitante, possivelmente formando uma metacomunidade. A alta contribuição da comunidade ativa e dormente das poças para a comunidade ativa da lagoa da Garça mostra o potencial destes ambientes na manutenção e recolonização da comunidade zooplanctônica deste sistema. |