O caso Rubem Fonseca: uma análise do “mal-estar” na escritura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Pereira, Dulce Mary Godinho lattes
Orientador(a): Pereira, Terezinha Maria Scher lattes
Banca de defesa: Pires, André Monteiro Guimarães Dias lattes, Furtado, Fernando Fábio Fiorese lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2851
Resumo: Este trabalho se propõe, a partir dos romances O Caso Morel e o Diário de um Fescenino, além do conto Intestino Grosso de Rubem Fonseca, demonstrar um desconforto provocativo sentido através das leituras devido às estratégias do narrador e dos personagens. A denominação mal-estar refere-se ao sentimento de incômodo em virtude das várias vozes presentes no texto e as escolhas para a criação ficcional. Ainda se pretende fazer uma leitura dialógica entre a produção do autor e outras manifestações artísticas, como pinturas e filmes. Os quadros de Francis Bacon e Ingres serão articulados paralelamente à escritura contemporânea, assim como a produção cinematográfica O Homem do Ano. Faremos também análises dos “herdeiros” de Fonseca, como Patrícia Melo e Zeca Fonseca. Os textos críticos norteadores são O mal-estar na civilização de Sigmund Freud e, conseqüentemente, a obra Mal-estar na atualidade de Joel Birman, entre outros. Este estudo pretende, então, articular algumas questões pelas quais há essa provocação ao leitor, seja pela própria escritura, seja pelas ações dos personagens fonsequianos.