Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Meireles, Juliana Fernandes Filgueiras
 |
Orientador(a): |
Ferreira, Maria Elisa Caputo
 |
Banca de defesa: |
Morgado, Fabiane Frota da Rocha
,
Lourenço, Lélio Moura
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
|
Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/306
|
Resumo: |
Durante a gestação, uma imagem corporal negativa é de particular importância, pois pode ter implicações graves para a saúde materna e infantil. Objetivo geral: Avaliar atitudes relacionadas à imagem corporal (atratividade, autodepreciação, gordura total, saliência do corpo, percepção de gordura na porção inferior do corpo e força e fitness) de gestantes na cidade de Juiz de Fora/MG. Métodos: Este estudo adotou multimétodos de investigação, quais sejam: quantitativo, descritivo, correlacional, transversal e longitudinal. Participaram da pesquisa, no total, 386 gestantes que realizavam o pré-natal nos setores público e privado da cidade de Juiz de Fora/Minas Gerais (MG), entre 18 a 46 anos de idade (média de 29,32 ± 6,04 anos), sendo que 17 destas foram avaliadas longitudinalmente. Os instrumentos utilizados para avaliação foram: Body Attitudes Questionnaire, Eating Attitudes Test - 26, Beck Depression Inventory, Rosenberg Self-esteem Scale, a versão curta do Brazilian State-Trait Anxiety Inventory e questionário sociodemográfico. Ademais, foram coletados dados antropométricos e obstétricos. Resultados: 1) As atitudes relacionadas à imagem corporal de gestantes no primeiro trimestre foram similares aos daquelas no segundo e terceiro trimestre. Aquelas classificadas com maior IMC e alto risco gestacional apresentaram imagem corporal mais negativa. As variáveis sociodemográficas, econômicas e obstétricas não influenciaram estatisticamente a variância das atitudes corporais. Apenas o IMC foi preditor significativo de aspectos da dimensão atitudinal da imagem corporal nas grávidas avaliadas. 2) As atitudes alimentares inadequadas, a baixa autoestima, os sintomas depressivos e o elevado IMC influenciaram as atitudes corporais negativas das gestantes avaliadas. Os resultados indicaram que 20,47% e 12,17% das participantes, respectivamente, apresentaram condutas alimentares deletérias à saúde e sintomas de depressão. 3) O IMC, as atitudes corporais negativas e o “sentimento de gordura” aumentaram progressivamente ao longo da gestação. As atitudes alimentares, os sintomas depressivos, a autoestima e a ansiedade estado não diferiram estatisticamente nos três momentos avaliados. Além disso, o IMC foi preditor das atitudes direcionadas ao corpo no primeiro trimestre, enquanto as atitudes alimentares no segundo e terceiro trimestre. Conclusão: São necessários estudos futuros que objetivem a criação de ferramentas avaliativas da imagem corporal de gestantes brasileiras. Isso tornaria possível uma maior compreensão das preocupações particulares relacionadas ao corpo nessa fase da vida da mulher, o que pode refletir no bem-estar e na saúde da mãe e bebê. |