Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Meireles, Juliana Fernandes Filgueiras
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Orientador(a): |
Ferreira, Maria Elisa Caputo
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Banca de defesa: |
Drumond, Denise Gasparetti
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Lourenço, Lélio Moura
,
Amaral, Ana Carolina Soares
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6713
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Resumo: |
Ao longo da gravidez e do pós-parto, a mulher experiencia numerosas mudanças biopsicossociais. A autoaceitação é a aceitação dos atributos próprios, sendo eles positivos ou negativos, com a valorização das qualidades. Esse construto é um importante meio de desenvolvimento da imagem corporal positiva e pode influenciar a saúde materna e infantil. Apesar disso, há lacunas no conhecimento atual a respeito da autoaceitação de grávidas e mulheres no pós-parto, o que possivelmente relaciona-se à escassez de instrumentos válidos e confiáveis para avaliar esta população. O objetivo foi desenvolver e avaliar as qualidades psicométricas de duas escalas avaliativas da autoaceitação para brasileiras gestantes e no pósparto. O desenvolvimento da presente tese é composto por quatro etapas. Na etapa 1, os itens foram criados com base em revisão de literatura, escalas prévias e quatro grupos focais. Participaram 14 gestantes entre 28 e 40 anos (M = 33,43; DP = 3,76) e quatro mulheres no pósparto entre 28 e 35 anos (M = 33,33; DP = 3,53). Inicialmente, foram elaborados 108 itens que compuseram uma única escala. Além disso, as instruções, o formato e as opções de resposta também foram desenvolvidos. Na segunda etapa, a validade de conteúdo foi avaliada por nove peritos e 60 representantes do público-alvo entre 18 e 40 anos (M = 28,23; DP = 5,36). Alguns itens foram excluídos e outros modificados. As etapas 3 e 4 analisaram as qualidades empíricas e psicométricas em uma amostra de 1254 gestantes entre 18 e 52 anos (M = 29,00; DP = 4,77) e de 607 mulheres no pós-parto entre 18 e 44 anos (M = 29,09; DP = 4,78) das cinco regiões do Brasil. Análises fatoriais exploratória e confirmatória foram conduzidas com amostras independentes. A “Escala de Autoaceitação para Gestantes” (“Self-Acceptance Scale for Pregnant Women” - SAS-PW) é composta por dez itens divididos em duas subescalas: “Aceitação Corporal” e “Aceitação da Gravidez”. A “Escala de Autoaceitação para Mulheres no Pós-Parto” (“Self-Acceptance Scale for Postpartum Women” - SAS-PPW) é constituída por 14 itens e três subescalas: “Aceitação Corporal”, “Evitação Corporal” e “Preocupações com a Aparência”. Ambas as escalas apresentaram indicadores de validade convergente e discriminante e, a partir do ponto de corte estabelecido, são possíveis três classificações: baixa, moderada e alta autoaceitação. A SAS-PW e a SAS-PPW demonstraram boas qualidades psicométricas para brasileiras gestantes e no pós-parto, respetivamente, e seu uso é indicado para estas populações. |