Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Moura, Denise Cristina Alves de
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Orientador(a): |
Greco, Rosangela Maria
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Banca de defesa: |
Gebara, Carla Ferreira de Paula
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Silva, José Carlos Tavares da
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Godinho, Marluce Rodrigues
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Arreguy-Sena, Cristina
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11389
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Resumo: |
Os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) desempenham um papel importante em relação à organização do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo considerados fundamentais na articulação das políticas de saúde e imprescindíveis para o SUS. Estudos anteriores têm mostrado adoecimento e sofrimento destes trabalhadores devido às atividades desenvolvidas no trabalho, justificando o desenvolvimento de pesquisas. O objetivo deste trabalho foi analisar a associação da prevalência de sintomas de depressão e de estresse psicossocial dos Agentes Comunitários de Saúde do município de Juiz de Fora (MG) com as condições de vida e de trabalho. Foi realizado um estudo transversal com a população dos ACSs, totalizando 400 participantes. As variáveis dependentes deste estudo foram: estresse psicossocial no trabalho por meio do Modelo Demanda-Controle (MDC) e a prevalência de sintomas de depressão utilizando a escala Patient Health Questionnaire. As variáveis independentes foram: perfil socioeconômico e demográfico; autopercepção de saúde; atividade física avaliada pelo Questionário Internacional de Atividade Física- IPAQ-curto; características e condições de trabalho; apoio social no trabalho; capacidade para o trabalho através do Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT); qualidade de vida por meio do instrumento do grupo World Health Organization Quality of Life - WHOQOL-Bref. Os dados foram tratados no programa Statistical Package for the Social Sciences (Software SPSS®) versão 15. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva, bivariada e multivariada. Os resultados mostraram que a população deste estudo foi predominantemente composta de mulheres, com média de idade de 46 anos, da cor/raça não branca e que possuíam dois filhos ou mais. A maioria dos participantes possuía Ensino Médio completo, eram casados ou viviam em união estável e pertenciam às classes econômicas B2 e C1. Houve predomínio entre os ACSs da autopercepção de saúde muito boa ou boa e do alto nível de atividade física. A maior parte dos participantes possuía somente um emprego, trabalhava até 40 horas semanais, não sofreu acidente de trabalho nos últimos 12 meses, trabalhava na Atenção Primária à Saúde há mais de dez anos, não possuía trabalho noturno, apresentou alto apoio social no trabalho e foram classificados com boa ou ótima capacidade para o trabalho. A prevalência de sintomas depressivos entre os ACSs foi de 20,6% e se associou na análise multivariada com a baixa/moderada capacidade para o trabalho, o baixo apoio social, as classes econômicas C, D e E e com o domínio psicológico da qualidade de vida. No MDC, houve predomínio do trabalho de alta exigência (32,5%), que é o grupo de exposição para o estresse psicossocial no trabalho. Após a análise multivariada, o trabalho de alta exigência se associou com a baixa/moderada capacidade para o trabalho e com o baixo apoio social. Ao identificar a prevalência de depressão e de estresse psicossocial no trabalho dos ACSs e os fatores associados, torna-se possível direcionar estratégias para melhorar as condições de saúde e os processos de trabalho, além de evidenciar a importância da abordagem das questões de saúde mental. |