Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Cidreira, Lídia Cíntia Silva
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Orientador(a): |
Mussi, Fernanda Carneiro
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Banca de defesa: |
Palmeira, Cátia Suely
,
Sampaio, Elieusa e Silva
,
Mantovani, Maria de Fátima
,
Mussi, Fernanda Carneiro
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
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Departamento: |
Escola de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38392
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Resumo: |
O mototaxismo é uma ocupação regulamentada desde 2009 no Brasil, existente na maior parte das cidades, especialmente nas pequenas e de médio porte. Esse trabalho é realizado predominantemente por homens e tornou-se vantajoso e atrativo por permitir a gestão do próprio negócio, dar a opção de os trabalhadores serem facilmente localizados em diversos pontos espalhados na cidade e oferecer uma fonte de renda para o sustento pessoal e da família. As precárias condições laborais a que estão submetidos, podem predispor ao surgimento e sustentação de níveis elevados de estresse. Os objetivos deste estudo foram investigar a associação de características sociodemográficas e ocupacionais com o alto nível de estresse percebido em mototaxistas; descrever características sociodemográficas e ocupacionais com o nível de estresse percebido em mototaxistas; e analisar a associação das condições de trabalho com nível de estresse percebido em mototaxistas. Trata-se de um estudo transversal realizado com 800 mototaxistas que responderam a instrumentos sobre variáveis sociodemográficas e ocupacionais e a Escala de Estresse Percebido. Na análise, empregou-se a estatística descritiva, o teste Qui-Quadrado de Pearson e a Regressão de Poisson com variância robusta. A significância estatística foi de 5%. Dos 800 mototaxistas, 46,8% apresentou nível alto de estresse percebido. Na análise multivariada os fatores que contribuíram para o nível alto de estresse foram o baixo controle sobre o trabalho (RP=7,76; IC95%=5,19-11,61), baixo suporte social no trabalho (RP=3,87; IC95%=2,95-5,08), jornada de trabalho maior que oito horas por dia (RP=1,47; IC95%=1,21-1,78) e renda mensal menor ou igual a dois salários-mínimos (RP=1,34; IC95%=1,13-2,58). Constatou-se que a extensa jornada de trabalho, estressores ocupacionais e baixa renda foram associados ao alto nível de estresse percebido. Políticas públicas e intervenções para minimizar os estressores ocupacionais são imprescindíveis. |