Impacto da formação em medicina de família e comunidade nos encaminhamentos para a atenção secundária no município de Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Abreu, Lucas Néviton Rodrigues de lattes
Orientador(a): Campos, Estela Marcia Saraiva lattes
Banca de defesa: Oliveira, Helena de lattes, Favoreto, Cesar Augusto Orazem lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Saúde da Família (Profsaude)
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00422
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14866
Resumo: A Atenção Primária à Saúde (APS) é o principal cenário de atuação dos médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade (MFC). No Brasil, o modelo de APS adotado, a Estratégia de Saúde da Família (ESF), ainda permite que médicos sem formação específica em MFC (também chamados de generalistas), ou médicos que se especializaram em outras áreas, atuem nesse nível de atenção. No município de Belo Horizonte, Brasil, a rede de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) convive com um elevado número de encaminhamentos da APS para a atenção secundária. Por isso, configura-se um grande desafio para a atenção primária buscar profissionais que possam evitar encaminhamentos desnecessários. O objetivo desse estudo foi analisar o impacto da formação e titulação em MFC nas proporções de encaminhamentos para a atenção secundaria realizadas pelos médicos da APS do município. Foram selecionados 965 médicos que atuam ou atuaram na ESF do município, no período de 2013 a 2020, e esses profissionais foram divididos em dois grupos: médicos com formação ou titulação em MFC e médicos sem essa formação/titulação. Foi feita a análise das proporções de encaminhamentos dos profissionais desses grupos e, então, foi realizada uma avaliação do impacto da formação/titulação em MFC sobre os encaminhamentos para a atenção secundária. Concluiu-se que os médicos com formação ou titulação em MFC encaminham, para as especialidades avaliadas, pacientes em uma proporção menor do que os médicos sem a especialidade, exceto para as especialidades de oftalmologia e pneumologia