Identidade e militância no CIMI: um estudo sobre a identidade dos missionários do CIMI-Leste

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Simões, Maria Cecília dos Santos Ribeiro lattes
Orientador(a): Berkenbrock, Volney José lattes
Banca de defesa: Teixeira, Faustino luiz Couto lattes, Loundo, Dilip lattes, Carias, Celso Pinto lattes, Morás, Francisco lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4320
Resumo: Os estudos mais recentes sobre a identidade católica apontam para um emaranhado de sentidos e diversidade de sentimentos. Este trabalho propõe um estudo do Conselho Indigenista Missionário – CIMI – enquanto instituição e seu contexto formativo, dentro de uma linha militante do catolicismo, para explicar a formação de uma identidade específica dentro do CIMI e, além disso, levantar a discussão a respeito da identidade cristã em relação à missão. Para isso foi realizado um estudo de caso com os missionários do Regional Leste do CIMI com o objetivo de explicitar o contexto de formação de identidade do missionário bem como os contextos individuais e institucionais que envolvem a formação desta identidade. Buscou-se analisar no exercício do trabalho missionário as possíveis mediações travadas no cotidiano da experiência de viver e atuar em uma região de fronteira cultural, onde a questão da diferença se torna explícita. Assim foi possível realizar também uma discussão em torno dos domínios diferenciados de identidade e suas relações, no sentido em que esta compreensão de si mesmo se enquadra em um pensamento católico diferenciado e gera conseqüências diretas na relação com o outro cultural. O estudo se concentra na formação da identidade do “ser missionário no CIMI”, através de uma missão politizada, e as possíveis mediações culturais que esta missão tem gerado nas identidades desses sujeitos.