Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Silva, Sandra Gomes da
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Orientador(a): |
Menegat, Elizete Maria
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Banca de defesa: |
Menegat, Marildo
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Cassab, Maria Aparecida Tardin
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Serviço Social
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Departamento: |
Faculdade de Serviço Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4547
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Resumo: |
A crise estrutural do capitalismo, desencadeada entre o final dos anos de 1960 e meados dos 70, foi o marco das transformações mais contundentes das relações sociais no mundo contemporâneo. A partir dela, novas configurações tomam forma no âmbito da política, da economia, da cultura e das instituições de forma ampla. O que diferencia este estágio conhecido como o tardo-capitalismo dos momentos anteriores, é a falência da prerrogativa de “civilidade” e a imersão da sociedade no estágio mais dramático da barbárie. As instituições que sempre serviram como os pilares da sociedade burguesa entraram no novo século em processo de franco abalo. As medidas apresentadas como resposta imediata às expressões desta crise intensificaram as características repressivas, que não obstante, são características do Estado capitalista. Por tais razões, este trabalho objetiva refletir sobre o crescimento exponencial das ações de encarceramento e de extermínio no Brasil, nas duas últimas décadas. Consideramos que tais formas de controle social, que pesam sobre uma determinada fração do excedente da força de trabalho, constituem a mais trágica expressão da crise do Estado, indissociavelmente ligada, na atualidade, ao movimento de crise estrutural do capitalismo. Reconhecemos que este quadro é indicativo de regressão da sociedade tendendo à barbárie. |