Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Morgado, Fabiane Frota da Rocha
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Orientador(a): |
Ferreira, Maria Elisa Caputo
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Banca de defesa: |
Tavares, Maria da Consolacao Gomes Cunha Fernandes
,
Coelho Filho, Carlos Alberto de Andrade
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação Física
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Departamento: |
Faculdade de Educação Física
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3993
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Resumo: |
A Imagem Corporal é um constructo multifacetado e dinâmico. É a representação mental da identidade corporal, em permanente processo de construção e reconstrução durante toda a existência do indivíduo. Ao avaliar a Imagem Corporal, o pesquisador considera ora aspectos perceptivos (recepção e integração de informações sensoriais: visuais, táteis e cinestésicas), ora aspectos atitudinais (crenças, afetos, comportamentos e insatisfação com o corpo). A insatisfação corporal pode ser tomada como um incômodo que alguém sente em relação a aspectos da aparência do próprio corpo ou um desgosto do corpo percebido e/ou julgado. A Escala de Silhuetas de Stunkard tem sido largamente utilizada para avaliar a insatisfação corporal do vidente. No entanto, não se encontram, no Brasil, alternativas válidas e confiáveis para avaliar a insatisfação do público cego. O objetivo desta pesquisa foi adaptar e criar Escalas de Silhuetas para avaliar a insatisfação corporal do cego congênito e verificar as qualidades psicométricas da Escala que foi criada. Esta dissertação é apresentada sob a forma de quatro artigos: o primeiro, “Adaptação de Escalas de Silhuetas Bidimensionais (ESB) e Tridimensionais (EST) para o deficiente visual”, descreve o processo de confecção das duas Escalas de Silhuetas. O segundo artigo, “Análise exploratória das Escalas de Silhuetas Bidimensionais e Tridimensionais adaptadas para o deficiente visual“, verifica a representatividade da ESB e da EST para o cego. O terceiro, intitulado “Escala de Silhuetas Bidimensionais: uma investigação acerca da sua aplicabilidade ao cego congênito”, analisa a aplicabilidade da ESB. O quarto artigo, “Evidências iniciais da validade e confiabilidade de uma Escala de Silhuetas Tridimensionais para o cego congênito”, verifica as qualidades psicométricas da EST. Considerou-se, nesta pesquisa, a Escala de Silhuetas de Stunkard como parâmetro para adaptação da ESB e criação da EST. A ESB foi confeccionada em linguagem grafo-tátil bidimensional. Ela não se mostrou representativa e apropriada ao público cego. A EST foi confeccionada em gesso, utilizando-se um processo artesanal. Ela se mostrou representativa e apresentou indícios de validade de conteúdo, validade convergente e confiabilidade. Espera-se que esta pesquisa possa contribuir para uma discussão acerca da avaliação da Imagem Corporal de deficientes visuais, bem como fomentá-la. |