Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sena, Guilherme Agostinho de
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Orientador(a): |
Vasconcelos, Claudio Roberto Fóffano
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Banca de defesa: |
Montenegro, Rosa Livia Gonçalves
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Vasconcelos, Silvinha Pinto
,
Mattos, Leonardo Bornacki de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Economia
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Departamento: |
Faculdade de Economia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11922
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Resumo: |
Em um contexto de incerteza, firmas e indivíduos reduzem sua produção e consumo. A autoridade monetária pode tentar estimular a economia reduzindo a taxa de juros. No entanto, essa redução pode não ser repassada porque supõe-se que incerteza afeta o comportamento das instituições financeiras que fazem parte da transmissão dos juros. Com isso, o objetivo deste trabalho é verificar em que grau a incerteza pode determinar o nível de repasse da taxa de juros básica para as taxas de mercado no Brasil. Em primeiro lugar, são estimados os coeficientes de repasse da taxa SELIC para as taxas de empréstimo para crédito pessoal de pessoas físicas e para capital de giro de pessoas jurídicas através do modelo auto regressivo com defasagens distribuídas com janelas de rolamento entre 2001 e 2019. Em seguida, os coeficientes de repasse são regredidos contra uma medida de incerteza e outras variáveis de controle através do modelo de mínimos quadrados generalizados factíveis entre 2006 e 2019. Os resultados deste trabalho indicaram que o repasse dos juros para pessoas físicas e jurídicas é incompleto tanto no curto quanto no longo prazo. No entanto, ao contrário do que se esperava, a incerteza econômica não contribuiu para que o repasse fosse menor. Na verdade, um contexto incerto parece melhorar o repasse. |