Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pires, Eric Vinícius Ávila
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Orientador(a): |
Moreira-Almeida, Alexander
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Banca de defesa: |
Costa, Marianna de Abreu
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Peres, Julio Fernando Prieto
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16655
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Resumo: |
Introdução: Embora haja mais de seis décadas de estudos acadêmicos sobre crianças que alegam memórias de vida passada (MVP) e mais de dois mil casos catalogados, quase não há estudos sobre como elas evoluem no decorrer da vida. Este trabalho visa o seguimento de adultos que espontaneamente alegaram MVP na infância, avaliando a persistência e o impacto das supostas memórias. Métodos: Coorte retrospectiva de crianças que alegaram MVP no Brasil com registros iniciais dos casos feitos de 1969 a 2001. Sujeitos dos casos e seus familiares próximos foram localizados e entrevistados em 2023, predominantemente de forma presencial, por meio de questionários estruturados validados e perguntas abertas. Foram avaliados a percepção dos impactos sobre a vida, conteúdos rememorados, comportamentos e marcas físicas, saúde mental, qualidade de vida, religiosidade e interpretações acerca do fenômeno. Resultados: Foram entrevistados 18 sujeitos e 18 familiares, após 48,5 anos (mediana; IIQ: 16,0) do registro inicial dos casos. Metade dos sujeitos eram homens e a idade média foi de 53,2 anos (DP: 11,9). A maioria dos sujeitos (66,7%) não identificou impactos das MVP em suas vidas; 33,3% afirmaram ainda ter MVP, e 55,8% das afirmações rememoradas correspondiam às alegações da infância. Foi verificada persistência de fobias (22%), filias (28%) e apenas uma pessoa manteve marca de nascença. Não apresentaram níveis significativos de sintomas de transtornos mentais comuns ou de estresse pós-traumático. Apresentaram bons níveis de qualidade de vida, semelhantes aos dos familiares. Têm altos níveis de religiosidade intrínseca, envolvimento religioso não-organizacional maior do que o organizacional e acreditam na reencarnação como explicação. Conclusão: Adultos que alegaram MVP na infância parecem não ter grandes repercussões em suas vidas, evoluindo com redução das memórias, continuidade de algumas fobias e filias apresentadas na infância, boa saúde mental, boa qualidade de vida, alta religiosidade intrínseca e com crença na reencarnação. |