Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Marina Castro de
 |
Orientador(a): |
Ronzani, Telmo Mota
 |
Banca de defesa: |
Faria, Ana Regina Noto
,
Silva, Girlene Alves da
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
|
Departamento: |
Faculdade de Medicina
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1888
|
Resumo: |
Introdução O uso indevido de álcool e outras drogas é considerado um relevante problema de saúde pública. Contudo, as ações de prevenção e reabilitação se mostram insuficientes principalmente devido à falta de qualificação profissional e a significativa estigmatização do usuário de substâncias. A disseminação de práticas de prevenção ao uso de álcool e outras drogas baseadas no modelo de Triagem, Intervenção Breve e Encaminhamento para Tratamento (SBIRT) têm sido apresentadas como medidas eficazes e como possibilidade para promover mudanças de atitudes dos profissionais de saúde. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto de uma disseminação de SBIRT nas atitudes em relação às práticas de prevenção ao consumo de álcool e outras drogas e na estigmatização do uso problemático de substâncias por parte de profissionais da Atenção Primária à Saúde em dois municípios brasileiros. Foram utilizadas duas estratégias de diminuição do estigma no curso da disseminação: a educação e o contato. Métodos Participaram do estudo 96 profissionais, sendo que 54 receberam treinamento e supervisão para realização da SBIRT (Grupo Intervenção) e 41 não receberam nenhuma intervenção (Grupo Controle). O Follow-up foi de 3 meses. Foram aplicadas escalas de crenças e atitudes, uma escala de moralização e vinhetas para avaliar a estigmatização, em ambos os grupos, no baseline e no follow-up. Foram utilizados os testes T, Wilcoxon, Mann-Whitney, Mcnemar e Qui-quadrado. Resultados: Foi verificada uma alta moralização da dependência de substância por parte dos profissionais de saúde. De uma forma geral, não observou-se mudança de atitudes e redução da estigmatização. Conclusões: Aparentemente a intervenção realizada não alterou as atitudes dos profissionais em relação às práticas de prevenção (SBIRT) e a estigmatização dos dependentes por parte dos profissionais. Contudo, ressalta-se a importância de novos estudos que abordem o uso de estratégias de diminuição do estigma e avaliem a mudança de atitude dos profissionais, em um contexto de implementação da SBIRT. |