Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ramírez, Erika Gisseth León |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-24022021-142405/
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Resumo: |
Introdução: Apesar dos esforços mundiais, para redução do uso problemático de álcool, observa-se que este uso na população masculina continua a ser um problema de saúde pública no mundo. No Brasil, a prevalência do uso nocivo de álcool em população maior de 15 anos é de 5,2 % para mulheres, enquanto entre os homens é de 20,7%. Nesse sentido, a aplicação da Intervenção Breve (IB) vem se configurando como uma estratégia efetiva na mudança do padrão de uso de risco e nocivo de álcool na população. Mais recentemente, em decorrência das limitações das IB individuais, no que se refere à otimização dos recursos humanos e à maior cobertura nos serviços de saúde, a Intervenção Breve Grupal (IBG) tem sido proposta como uma estratégia com potencial para enfrentar essas limitações. Objetivo: Avaliar a efetividade da IBG na redução do padrão de uso e no aumento da prontidão para mudança de comportamento em homens com uso de risco e nocivo de álcool atendidos na atenção primária à saúde. Metodologia: Ensaio clínico randomizado, com seguimento de 30 e 90 dias, conduzido em uma unidade de atenção primária à saúde, na região central de São Paulo (Brasil) de abril de 2018 a dezembro de 2019. Foram randomizados 112 homens, dos quais 55 foram alocados no grupo experimental e 57 no grupo controle. Os desfechos padrão de uso e prontidão para mudança foram avaliados em ambos os grupos, utilizando o Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) e a régua de prontidão para mudança (RPM). O grupo experimental recebeu uma sessão de intervenção breve grupal tendo como ingrediente ativo o modelo FRAMES, enquanto o grupo controle foi orientado a continuar com o atendimento padrão da unidade. Os dados foram analisados por intenção de tratar, utilizando o método GEE (Generalized Equations Estimating). Conclusões: Os resultados deste estudo sugerem que homens com uso de risco ou nocivo de álcool atendidos em serviços de APS podem se beneficiar da aplicação da IBG, a qual se apresentou como uma abordagem efetiva e com potencial na redução do uso de álcool e no aumento da prontidão para mudança de comportamento nesta população. |