Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Ângela Mara de Oliveira
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Orientador(a): |
Calderano, Maria da Assunção
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Banca de defesa: |
Rodrigues, Rubens Luiz
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Sousa, Sandra Maria Zakia Lian
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2019
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Resumo: |
Este trabalho teve por objetivo mapear a visão dos professores que atuam no 5º ano do Ensino Fundamental sobre a Prova Brasil, a concepção de avaliação que ela revela e identificar se os resultados dessa prova demandam mudanças de suas práticas pedagógicas e, em caso positivo, como isso se dá. A pesquisa aconteceu em seis escolas no município de Juiz de Fora: cinco da rede municipal de ensino e uma da rede estadual de ensino de Minas Gerais. A metodologia proposta foi entrevistar duas professoras através de um estudo exploratório em que buscamos, por esse contato, obter as primeiras impressões apresentadas por elas acerca da avaliação sistêmica. Foi necessário também realizarmos cinco entrevistas de aprofundamento, para buscarmos respostas aos nossos objetivos propostos. O presente trabalho consta de análise documental e revisão bibliográfica sobre a avaliação sistêmica no contexto das políticas públicas educacionais no Brasil. As entrevistas realizadas com as professoras das escolas pesquisadas apontaram a estratégia de disseminação da Prova Brasil pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep como inadequada, devido aos rankings que promove e pelas informações geradas nesta avaliação, que têm se concentrado na expressão numérica das médias de desempenho e do Ideb, apresentando um baixo potencial explicativo e propositivo de estratégias para mudar a realidade diagnosticada, pois as professoras possuem dúvidas sobre a avaliação, especialmente quanto à utilização das informações por ela produzidas. Foi constatado que, para as professoras, a Prova Brasil não favorece a melhoria da educação básica, pois esse tipo de avaliação não possibilita conhecer a realidade da unidade escolar e orientar o desenvolvimento de ações para a melhoria do ensino. Além disso, as professoras não demonstram interesse sobre o tema avaliação sistêmica, pois este assunto não faz parte da gama de leitura por elas feitas , tanto no que se refere às obras dos pesquisadores que estudam o tema quanto aos documentos oficiais. |