Obscenidades pós-modernas: resíduos e vestígios em A Caverna de José Saramago

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Oliveira, Rodrigo Paes Baptista de lattes
Orientador(a): Rocha, Enilce do Carmo Albergaria lattes
Banca de defesa: Bueno, Aparecida de Fatima lattes, Faria, Alexandre Graça lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2960
Resumo: O presente trabalho, que se quer um ensaio, vem propor uma leitura sócio-cultural do romance A Caverna do escritor português José Saramago. Para tanto, buscamos orientação em algumas referências teóricas da “pós-modernidade”, que será esquadrinhada sob o pressuposto da obscenidade. A Caverna denuncia um quadro paradoxal de degenerescência que se agrava na medida em que a tecnologia é consagrada como fórmula de progresso. Por isso buscamos na imagem da família Algor, sobre a qual superpõem-se diversas leituras e olhares (a amortização dos sentidos e do afeto, o achatamento da história e da tradição, por exemplo), uma forma de compreender o processo de “residualização”. Por fim, esse trabalho buscou investigar, através do romance, as novas reordenações dos eixos espaço-temporais e as reações e retrações do sujeito frente a essa nova condição, batizada “pós-moderna”.