Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Breitsameter, Amanda Jansson |
Orientador(a): |
Bordini, Maria da Glória |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202490
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Resumo: |
O presente estudo analisa o romance distópico A caverna, do escritor português José Saramago, à luz da teoria pós-moderna, considerando as contribuições na área produzidas por Hutcheon, Jameson e Eagleton. Em concordância com o papel do intelectual segundo o percebe Said e com o papel do escritor de acordo com o que vê Saramago, examinamos primeiramente o cruzamento das funções narrador-autor, reconhecido pelo próprio escritor português em suas manifestações ensaísticas, para interconectar elementos da obra à biografia de seu autor, trabalhando – por meio dos estudos de Iser – as manifestações do real e do fictício na literatura saramaguiana. Com base na teoria de Said, analisamos a questão do exílio conforme ele se manifesta na obra e se apresenta na vida do escritor, criando um paralelo entre os dois planos. Destacamos a fragmentação imagética e a concretude visual da alegoria benjaminiana para nos aprofundarmos em pontos específicos do fazer alegórico presente na obra, indo além do plano primeiro do mito platônico da caverna para analisar o deslocamento do ser pós-moderno, baseado nas análises da identidade contemporânea de Hall, e a inversão de papeis entre seres humanos e objetos, uma das principais preocupações literárias de Saramago. |