O artista empreendedor: um estudo de caso de Damien Hirst
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Artes
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Departamento: |
IAD – Instituto de Artes e Design
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00387 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13783 |
Resumo: | As circunstâncias atuais, de financeirização da cultura e difusão do corporativismo nas artes, provocaram o esmaecimento ainda mais acentuado das fronteiras entre arte e economia. Sob essas condições, os papeis artísticos e empresariais se interpenetram e se institui a figura do “artista empreendedor”, que aproxima suas estratégias de reconhecimento e o discurso de suas obras de arte de técnicas empresariais. A partir do estudo de caso de Damien Hirst como figura paradigmática, a presente pesquisa pretende investigar o advento do artista empreendedor e suas estratégias artísticas e de mercado por meio da análise de dois megaeventos decisivos em sua trajetória: Beautiful Inside My Head Forever (2008) e Treasures from the Wreck of the Unbelievable (2017). Assim, pretende-se responder: o que caracteriza o artista empreendedor? Como surge esse novo paradigma? Como este ator pode produzir seu reconhecimento e sustentar sua reputação? Em contrapartida, será abordada a figura do colecionador como árbitro do gosto e mecenas, com base na análise das atuações de Charles Saatchi e François Pinault no mundo da arte, os quais assumem tal capital simbólico que são capazes disputar o monopólio discursivo do campo e criar eventos históricos em suas instituições. |