Pensando gênero, sexualidade e juventude em tempos de “escola sem partido”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Coura, Ana Carolina Mercês lattes
Orientador(a): Castro, Roney Polato de lattes
Banca de defesa: Ferrari, Anderson lattes, Costa, Carina Martins lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13884
Resumo: Esta dissertação apresentou como tema de pesquisa as narrativas de jovens estudantes secundaristas sobre seus saberes e experiências de gênero, sexualidade e juventude. Tendo como campo inicial uma escola pública estadual na cidade de Juiz de Fora (MG), interessei-me pelas narrativas juvenis, diante de um contexto social e político de disseminação do programa escola sem partido (ESP). Assim, formulei a seguinte questão de investigação: que concepções sobre relações de gênero e sexualidades circulam entre jovens secundaristas, em um cenário de disseminação do programa escola sem partido? Busquei trabalhar com as categorias gênero, sexualidade e juventude, tensionando-as em diversos contextos. A ferramenta metodológica utilizada foram as entrevistas-narrativas, com o objetivo de colocar centralidade nas experiências, saberes e vivências dos/das estudantes. Utilizo modos de ver e pensar das perspectivas pós-estruturalistas, trazendo olhares teóricometodológicos que se propõem à problematização e à desnaturalização para pensarmos as categorias escolhidas na pesquisa. Dessa forma investigo, a partir das narrativas juvenis, as narrativas públicas do ESP, considerando as relações que se estabelecem entre o campo argumentativo do ESP e relações de gênero, sexualidade e juventude. Alguns dos elementos de análise e discussão nesta pesquisa são os marcadores identitários para as juventudes; os entrelaçamentos entre sexo, corpo, gênero e sexualidade; alguns recortes sociais entre classe, raça, família e outras instâncias sociais; e os espaços possíveis e desejáveis para os saberes de gênero e sexualidade na escola.