Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Alvim, Mayara Helena
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Orientador(a): |
López, Maximiliano Valerio
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Banca de defesa: |
Santos, Rejane Granato
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Pinto, Tarcísio Jorge Santos
,
Bernal, Oscar Espinel
,
Olarieta, Beatriz Fabiana
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18017
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Resumo: |
Este trabalho se ocupa de observar a existência de uma forma propriamente escolar de atenção, que é o maior objetivo da educação. Apresenta, primeiro, uma concepção do que faz com que uma escola seja uma escola. Ali, assente que a escola é uma forma sistemática de exposição ao mundo que tem como centro o exercício de uma forma particular de atenção, caracterizada por ser gratuita, lenta e comum. Em seguida, que a atenção é tratada, tanto na escola como na vida cotidiana como um problema econômico, um recurso produtivo. Diante disso, busca-se, entretanto, compreender seu papel ontológico: destinar atenção a algo é dar-lhe realidade e sentido - algo escasso na contemporaneidade fragmentária, homogeneizada e virtualizada. Propõe que existem formas predominantes de atender correspondentes a cada época e sociedade, constituindo um regime ontológico, que contemporaneamente corresponde a uma existência pós-industrial programática - em que as existências se desvelam e exercem a partir da lógica de programas. Considerando a possibilidade de que a escola possa abrigar uma forma de se relacionar com as tecnologias digitais de modo coerente, propõe-se também uma moral provisória para este acercamento, entendendo a velocidade dos seus câmbios mas também uma necessidade de resposta a eles por parte das práticas escolares. Tal moral alberga a necessidade de que as escritas escolares se mantenham irrastreáveis para as plataformas capitalistas de coleta de dados, que a programação possa ser entendida como uma matéria de estudo, que as plataformas escolares tenham uma relação própria com o tempo que seja diferente da disponibilidade 24/7 que se experimenta fora dela e que ela se preocupe com a redução do ritmo e quantidade de imagens com que a publicidade opera. |