Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Dias, Bruno Leonardo do Nascimento
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Orientador(a): |
Anjos, Virgílio de Carvalho dos
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Banca de defesa: |
Zucolotto, Maria Elizabeth
,
Rennó, Nilton de Oliveira
,
Bell, Maria José Valenzuela
,
Nogueira, Wallon Anderson Tadaiesky
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Física
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Departamento: |
ICE – Instituto de Ciências Exatas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17989
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Resumo: |
A humanidade é extremamente fascinada por Marte. Isso se deve ao fato dele ser o planeta rochoso em nosso sistema solar mais parecido com a Terra. Hodiernamente, a planetologia comparada tem se desenvolvido bastante através da combinação de dados obtidos por sondas e rovers que realizam levantamentos detalhados da superfície do planeta vermelho, de modo a fornecer informações espectrométricas e fotométricas de alta resolução das diversas distribuições mineralógicas em uma base de escala global. Esses resultados obtidos de modo observacional e/ou in situ podem ser combinados e complementados a partir de análises obtidas de meteoritos marcianos por meio de técnicas analíticas. Desta forma, foram realizadas análises e as implicações que os meteoritos marcianos Zagami e NWA 6963 possuem para o contexto histórico evolutivo da geologia de Marte. Ambos os meteoritos são do grupo denominado shergotitos basálticos, por serem rochas ígneas oriundas de Marte. Os métodos escolhidos para desenvolver o trabalho de análise das amostras de meteoritos foram baseados em técnicas analíticas não destrutivas, Espectroscopia de Fotoelétrons por Raios X, Difração de raios X, espectroscopia Raman e absorção de Infravermelho por Transformada de Fourier. Da mesma forma que as rochas presentes na Terra são constituídas por minerais, o mesmo ocorre com os meteoritos marcianos. Destarte, a partir da comparação dos espectros de minerais puros em bancos de dados com os resultados obtidos, foi possível gerar atribuições sobre a composição mineraloquímica dos meteoritos Zagami e NWA 6963. Com base nos resultados foi realizado o levantamento de várias ideias e hipóteses acerca de como as informações destes minerais podem fornecer implicações para o estudo da reconstrução paleoambiental de Marte. Embora os dados mineralógicos isoladamente não suportem um modelo específico de toda história evolutiva do planeta Marte, a combinação de dados laboratoriais e observacionais podem ser utilizadas para inferir alguns aspectos evolutivos do planeta, gerando concepções dos possíveis aspectos ambientais da história de Marte. |